Quando se fala em transformar a sustentabilidade em algo real e rentável no dia a dia do produtor rural, a informação precisa caminhar junto com quem pisa no barro. É pensando nisso que a Produzindo Certo investe pesado na formação da sua própria equipe.
Entre os meses de março e abril, a empresa realizou um ciclo de treinamentos sobre os principais protocolos internacionais de sustentabilidade socioambiental. O resultado? Técnicos ainda mais preparados para orientar, diagnosticar e acompanhar os produtores rumo às certificações que abrem portas dentro e fora do Brasil.
Em 2024, a empresa estruturou um plano estratégico focado no crescimento técnico dos seus profissionais. O gerente de projetos Jelvis Machado explica que a iniciativa surgiu a partir de pesquisas de satisfação e do mapeamento dos conhecimentos técnicos internos. A partir daí foram definidas ações focadas em preparar ainda a equipe para os desafios do setor.
“O investimento nos treinamentos surgiu dessa vontade de fortalecer nosso conhecimento interno, melhorar a qualidade dos diagnósticos socioambientais que realizamos e ampliar nossa capacidade de apoiar os produtores na conquista de certificações reconhecidas”, afirma.
A iniciativa contemplou treinamentos completos nos protocolos SAI-FSA, RTRS e ProTerra — todos reconhecidos internacionalmente. As capacitações abordaram temas centrais como boas práticas agrícolas, direitos humanos e responsabilidade ambiental, além de conteúdos específicos de cada norma.
O processo de capacitação foi construído para atender diferentes níveis de experiência da equipe técnica. Parte dos colaboradores já tinha contato com os protocolos RTRS e FSA e aproveitou o momento para atualizar conhecimentos e esclarecer dúvidas. Outros profissionais vivenciaram pela primeira vez os fundamentos dessas normas, especialmente do ProTerra, que era novo para todos.
“Os treinamentos solucionaram dúvidas específicas em relação aos protocolos discutidos, além de apresentar formas estratégicas de conduzir avaliações e destacar metodologias mais eficientes para a identificação de aspectos socioambientais”, disse Monalisa Muhl, coordenadora de projetos da Produzindo Certo.
Segundo ela, a capacitação trouxe mais segurança para quem atua diretamente com os produtores, aumentando a confiança na hora de aplicar os critérios dos protocolos e apoiar as propriedades na adaptação às exigências do mercado.
Com o time mais preparado, o acompanhamento nas fazendas ganha em qualidade e consistência, garantindo diagnósticos mais precisos, sugestões práticas e maior agilidade nos processos de adequação às boas práticas.
Novas ferramentas
Além do conteúdo conceitual, os treinamentos ofereceram ferramentas que fortalecem a atuação prática dos técnicos. Uma delas foi a matriz de priorização de riscos, apresentada como instrumento para orientar ações corretivas e melhorar os resultados nos processos de certificação. “É uma forma de direcionar melhor o olhar sobre os pontos críticos e agir com estratégia”, resume a coordenadora.
Os profissionais também receberam orientações sobre fontes confiáveis de consulta, como listas atualizadas de agroquímicos permitidos, e aprenderam metodologias eficientes para conduzir avaliações e identificar aspectos socioambientais relevantes nas propriedades.
“Com esse novo conhecimento, será possível fortalecer significativamente a gestão socioambiental, promovendo impactos positivos tanto para a organização quanto para os produtores atendidos”, destaca Monalisa.
Posição de destaque
Para além da porteira, os protocolos trabalhados no treinamento reforçam a conexão entre o campo brasileiro e os mercados globais. Reconhecidos internacionalmente, os selos do ProTerra, RTRS e FSA são ferramentas valiosas para produtores que desejam acessar novos clientes, agregar valor à produção e se posicionar como referência em sustentabilidade.
“Seguir essas normas não só abre portas para novos mercados, como também agrega valor aos produtos e fortalece a imagem do Brasil como referência em produção sustentável. No cenário global, onde a exigência por sustentabilidade só cresce, estar alinhado a esses protocolos é um grande diferencial competitivo”, reforça a coordenadora de projetos.
