Lorrana Borges: A menina que quer dominar a ciência dos dados da sustentabilidade - Produzindo Certo
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Lorrana Borges: A menina que quer dominar a ciência dos dados da sustentabilidade

Na Produzindo Certo, Lorrana lidera uma equipe de nove analistas

Foi por meio de um colega do antigo trabalho que Lorrana Borges conheceu a Produzindo Certo. Ele foi contratado e, três meses depois, em outubro de 2022, ela também passou a fazer parte da equipe de analistas de sustentabilidade que presta serviço para a empresa.

O que Lorrana não imaginava é que em pouco tempo, cerca de onze meses, prestaria um serviço de destaque e recém-criado, o de supervisora de processamento de dados.

Neste novo desafio, passou a liderar uma equipe de prestadores de serviço, composta por nove analistas, número que tende a dobrar já nos próximos meses. Aliás, esse é um dos seus maiores desafios: trabalhar com uma equipe em constante expansão.

“Sempre tem gente nova e sempre vai entrar gente nova. E que bom, né? Significa que a empresa está crescendo. Para quem está supervisionando é um desafio muito grande, porque tem sempre que dar suporte para cada vez mais prestadores de serviço”, explica.

Mas o desafio também é seu combustível e ela quer conquistar dia a dia mais experiência na área em que atua. “Quero adquirir habilidades na gestão de pessoas para conseguir gerir bem uma equipe grande de prestadores e que tende a crescer mais. E também adquirir habilidades para tomar boas decisões em um projeto.”

É só o começo

Natural de Trindade, no interior goiano, ela cresceu em Santa Barbara de Goiás, terra natal da família. Morou com os pais até 2015, quando se mudou para Rio Verde para estudar Engenharia Ambiental e Sanitária.

Mas a distância da família pesou. Após um ano, pediu transferência para seguir os estudos na Universidade Federal de Goiás (UFG). “Eu sempre fui muito apegada com meu pai. Ele não se acostumou com a distância, então eu vim pra Goiânia para ficar mais próximo dele”, contou ela.

A escolha do curso não foi muito planejada. “Foi na sorte mesmo. Vi por afinidade as disciplinas”. Como sempre gostou de exatas, sabia que iria cursar algum curso de engenharia. A área ambiental surgiu pelo interesse que tem no tema e na atuação no campo.

No auge dos seus 25 anos, está focada no trabalho e nos estudos

“Desde a graduação eu sabia que queria trabalhar com agronegócio. Veio de berço. O meu avô trabalhava na roça, sempre passei as férias na roça, então acabou criando um vínculo. É uma área que sempre gostei muito”, disse.

O apoio do pai também foi fundamental na decisão da graduação. “Ele sempre me apoiou e sempre quis que eu fizesse as minhas escolhas”.

E ela não parou por aí. Hoje faz um curso de formação em gestão de projetos. “Eu decidi fazer justamente para me ajudar nesse novo desafio de supervisão e também porque é uma área que eu acho que pode me agregar muito”.

De olho no futuro prestando serviços para a Produzindo Certo, já planeja uma outra formação ou pós-graduação na área de dados, algo que, na opinião dela, tem tudo a ver, uma vez que a empresa engloba sustentabilidade, tecnologia e a coleta de dados das propriedades rurais.

“A gente vai nas propriedades rurais e coleta as informações. Antes disso ser possível, do pessoal ir a campo aplicar, tem toda uma construção de como isso vai ser feito, de quais perguntas serão feitas. E para construir essas perguntas, saber o que vai ser buscado em campo, a gente precisa ter uma boa noção de dados”.

Esse conhecimento também é importante no desenvolvimento de projetos, segundo ela, pois ajuda o produtor a identificar o que realmente precisa na propriedade.

No auge dos seus 25 anos, ela está focada no trabalho e nos estudos, que exigem muitas horas de dedicação. Por isso, no tempo livre ela não tem muitos hobbies e prefere dormir para recarregar as energias.

Mas, claro, não apenas isso. Ela também aproveita para curtir o namorado ou, quando ele está em viagem, vai visitar a família em Santa Bárbara de Goiás.

Apesar das raízes no interior do estado, Lorrana sente que construiu um lar em Goiânia e é lá que enxerga o seu futuro. “Quando eu olho para trás eu vejo que cresci e em pouco tempo. Conseguir enxergar e projetar que no futuro eu posso continuar crescendo, isso me dá uma motivação muito grande”.